Cabo poderá ter novo prefeito em abril de 2010, já 2009, será que teve?

Publicado em 16/12/2009 por Redacao TP
Presidente da Câmara Municipal, Gessé Valério, é o nome mais cotado para assumir o cargo, caso o prefeito Lula Cabral confirme a candidatura à Câmara dos Deputados.
JOSÉ AMBRÓSIO

O cavalo parece estar selado para que o prefeito do Cabo de Santo Agostinho, Lula Cabral (PTB), inicie a cavalgada rumo à Câmara dos Deputados, e ele dá sinais de que realmente pretende tentar eleger-se o primeiro deputado federal do município. E o nome mais cotado para substituí-lo é o do presidente da Câmara Municipal, Gessé Valério (PTB), que poderá enfim realizar o sonho que persegue desde 2004, o de ocupar o principal gabinete do Palácio Conde da Boa Vista, sede do Governo Municipal, a partir do início de abril de 2010, quando Cabral precisará desincompatibilizar-se do cargo.
Fonte: site: Jornal Tribuna Popular


Em quanto o Prefeito junto com seus aliados se decidem quem será candidato à isso ou aquilo para as “Eleições de 2010”, a população cabense se prepara para ver a passagem dos piores natal e ano novo que o município já pôde ver nesses últimos 5 anos. Se há alguma agenda para às festividades de fim de ano promovida pela Prefeitura do Cabo, é desconhecida por todos nós. Até porque para quê gastar agora se a eleição só será ano que vem. Mas seria de grande relevância com os nossos amigos oposicionistas se fizessem uma retrospectiva sobre este ano pós-eleições do que foi realizado dentro do município pelo atual gestor, Cabral, chegaríamos à concluir que nada sobre nada foi feito de concreto, além de fachadas.

Vamos então recordar fatos da nossa educação, isso na visão de um simples eleitor, insignificante como eu, que vive num não lugar, como quase 120 mil eleitores, e só passa à existir em ano eleitoreiro.
Neste ano de 2009, me recordo de minha filha, que estuda na escola municipal Paulo Amorim de Salgado – Centro, quando sua professora precisara se afastar por estar gestante quase que não poderia por não ter substituta para lecionar as crianças do pré-escolar. Segundo a professora, disse que a secretária de Educação não havia conseguido até aquele momento nenhum professor, porém os alunos infantis daquela sala com seu afastamento ficariam sem aulas por tempo indeterminado. Adivinhem? O pior que isso foi o que aconteceu, após a saída da professora, de licença maternidade, foram quase 45 dias sem aulas. Inacreditável!
É... custa crer, não haver um professor do ensino básico à disposição, ou não encontrar uma alternativa para as crianças daquela sala de aula como minha filha, que ficaram exatos 45 (quarenta e cinco) dias sem aulas. Isso é apenas um exemplo peculiar da educação em 2009, na retrospectiva do Cabo. E na saúde, será que há algum caso que se possa falar? Como não! acho que é o que mais tem para esse ano que se vai de 2009. Trago um recente, é sobre um incidente ocorrido no mês de novembro na empresa Plagon S/A, onde um grande amigo nosso teve um dia infeliz, quando perdeu alguns de seus dedos em um dos equipamentos da empresa no seu setor de trabalho e foi imediatamente conduzido ao hospital Mendo Sampaio, onde lá deveria ter tido um atendimento prioritário pela gravidade do problema, porém acabou sendo transferido depois de horas e horas sem atendimento para a Restauração – Hospital de Emergência - por não haver especialistas ou equipamentos para resolver seu caso. Porém ao chegar lá foi indagado o por quê de não ter sido atendido pelo médico cirurgião que estava de plantão na aquela unidade, claro que não saberia responder, quem teria que deixa esse feedback seria o próprio hospital – Mendo Sampaio – que deveria saber o paradeiro do tal médico que se negligenciou a atender esse caso, onde esse rapaz poderia ficar para o resto de sua vida sem seus dedos, o quais por ser músico lhe são muito úteis. Mas graças à Deus que deu tudo certo, e ele teve seus dedos recolocados, entretanto a atitude de tal hospital é repudiante.

Aqui ficam dois exemplos pequenos, de tantos que tivemos piores e mais complexos, que nos faz chegar a conclusão de que esse ano não foi dos melhores para a população cabense, tanto na saúde como na educação, para nós que pagamos nossos impostos e cumprimos as obrigações de cidadão. Mas o que desejamos é que 2010, seja o que esperemos: tenha saúde para todos, educação de qualidade e tudo que precisamos para viver bem numa cidade que arrecada milhões.



Publicado em 18/12/2009 por Carlos Eduardo – Presidente do PC do Cabo